Nosso objetivo principal é demonstrar a importância do reconhecimento de culturas "diferentes", especificamente das comunidades tradicionais brasileiras, para que a diversidade cultural seja preservada e, consequentemente, para que o patrimônio comum da humanidade seja protegido, em nome das presentes e futuras gerações. São Paulo - Brasil
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Oficina Como construir tambores " Linguagem das Percussão Brasileira "
Linguagem
de Percussão Brasileira tem formato de Workshop, Oficina ou Curso
tem a preocupação de interagir com os participantes não com
finalidade de formação de musico, mas com uma preocupação sim de
forma pessoais que tenha um comprometimento para contribuir para uma
sociedade muito mais igualitária. É muito importante para os
profissionais que esta atuada com esta proposta Pedagógica, dentre
outras, ter a compreensão o dos ritmos e da nossa inteira relação
e com elas diversas pratica e ações do nosso cotidiano. Os ritmos
faz parte do dia a dia dos seres humano, na sua forma de andar, falar
e todo o movimento que fazemos, condo penso em alguns movimentos logo
vejo o ritmos porque nenhum ser vive poder viver sem ele podemos da
vários exemplos crescimento das plantas, o balanço das arvores, as
ondas dos mares, correnteza dos rios, nossa respiração, batimentos
cardíaco e se formos ficas damos exemplo não vamos, mas parar. O
acréscimo e aprimoramento dos ritmos são de grandes importâncias
para a nossa sobrevivência
Trabalhar
com os ritmos pés de danças das manifestações populares com
intuito levar conhecimentos dos cortejos, folguedo e modos de
tradição popular com objetivos.
01- Adriana Márcia Gonçalves
02- Ana Angelica da Hora
03- Antonia Leonilda Rodrigues dos Santos
04- Débora O. M. Machado
05- Elaine Cristina Reis dos Santos Silva
06- Eliane Crem da Silva
07- Eliseu J. da Silva
08- Helenice Segangredo
09- Lika Luciano Delmindo
10- Iris Feireis da Silva
11- Jacir Martins
12- Josinete Bento da Silva Ra de amos Luiz
13- Luíza da Silva e Silva
14- Maria Fereira de Sousa
15- Marilene Fraga de Sousa Matos
16- Marisa dos Santos
17- Matozinho Edmar Pimenta
18- Rosimeire Vieira de Carvalho
19- Silva Benedito
20- Suelem Lima Bemicio
21- Vagner Silva Maia
22- Valter F. Santos
23- Vera Lucia Ramires
Prof. Osvaldinho Teixeira
Coordenação. Eliana Francisca da Cruz
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Ilê Asé Obá Tossí "Sango Ogodô 108 anos"
Sango Ogodô 108 anos.
Dia
14 de Setembro de 2013, Sentemos Oitavo anos de comemoração do
Orisa Sango Ogodá da Ilê Asé Oba Tossí esta festa acontecer todos anos no Engenho de Brota.
As Cores dos fios de contas de cada Orixá no Brasil
Yian/Inhãs, Delogum, Brajá, Humgebê/Rungeve e Lagdibá/Dilogum
Na
mitologia sobre a invenção do candomblé, os colares de contas
aparecem como objetos de identificação dos fiéis aos deuses e o
seu recebimento, como momento importante nessa vinculação. De
acordo com o mito, a montagem, a lavagem e a entrega dos
fios-de-contas constituem momentos fundamentais no ritual de
iniciação dos filhos-de-santo, os quais, daí em diante, além de
unidos, estão protegidos pelos orixás.
Feitos
com contas de diferentes materiais e cores, esses fios apresentam uma
grande diversidade e podem ser agrupados por tipologias de acordo com
os usos e significados que têm no culto. Assim, acompanham e marcam
a vida espiritual do fiel, desde os primeiros instantes da sua
iniciação até às suas cerimonias fúnebres.
Como
nos momentos da montagem e do recebimento, também o instante da
ruptura é significativo; entretanto, o rompimento do fio-de-contas,
mais do que indicar um mau presságio, que assusta e preocupa o
indivíduo e a comunidade, pode ser o início de um novo ciclo, um
recomeço, um momento de viragem que pede um novo fio. Dos primeiros
fios – simples, ascéticos e rigorosos – às contas mais livres,
exuberantes, complexas e personalizadas que a pessoa vai produzindo
ou ganhando ao longo do tempo, delineia-se o caminho de cada um na
sua vinculação aos orixás e à comunidade do terreiro.
Desta
maneira, mais do que a libertação do gosto particular, as
transformações nos colares revelam o conhecimento adquirido pela
pessoa e sua ascensão na hierarquia religiosa. De tal modo que um
leigo pode passar despercebido por um fio-de-contas ou vê-lo apenas
como um adorno, enquanto um iniciado na cultura do candomblé o
tomará como um objecto pleno de significados, que pode ser “lido”
e no qual é possível identificar a raiz, o orixá da cabeça e o
tempo de iniciação, entre outros dados da vida espiritual de quem o
usa.
Dos
ritos secretos e espaços fechados do culto aos orixás, os
fios-de-contas ganharam o mundo e adquiriram novos usos. De África
vieram para o Brasil e para todo o mundo onde o candomblé se tem
difundido. Hoje, devido ao sincretismo religioso, além dos espaços
de culto, é possível observar a presença de fios-de-contas em
lugares inusitados como automóveis e lojas, mas já destituídos das
funções e sentidos primordiais, usados apenas para proteger os
espaços e as pessoas contra maus agouros.
Pode
ser chamado fio-de-contas desde aquele de um fio único de misanga até a um colar com vários fios presos por uma ou várias firmas. A
quantidade de fios pode variar de uma nação para outra na
correspondência de cargos.
Na
hierarquia do candomblé toda a pessoa que entra para a religião
será um Abiã e assim permanecerá até que se inicie. Ao Abiã só
é permitido o uso de dois fios-de-contas simples de um fio só, um
na cor branco leitoso que corresponde a Oxalá, de acordo com a nação
e um na cor do Orixá da pessoa, quando já tenha sido identificado,
dessa forma pode-se saber que a pessoa é um Abiã e qual é o seu
Orixá.
Um
Egbomi usa diversos colares de um fio só, com contas na cor dos
Orixás que já tem assentados e estas já podem ser intercaladas com
corais ou firmas Africanas.
Tipos
de fios-de-contas:
Yian/Inhãs:
Fios de uma só “perna”, isto é, o colar simples de uma só
fiada de misangas cuja medida deve ir até a altura do umbigo.
Delogum:
Colares feitos de 16 fiadas de misanga com um único fecho cuja
medida, como os Inhãs, vai até à altura do umbigo. Cada Iaô deve
possuir, normalmente, um Delogum do seu orixá principal e outro do
orixá que o acompanha em segundo plano.
Brajá:
longos fios montados de dois em dois, em pares opostos. Podem ser
usados a tiracolo e cruzando o peito e as costas. É a simbologia da
inter-relação do direito com esquerdo, masculino e feminino,
passado e presente. Quem usa esse tipo de colar é um descendente
dessa “união”.
Humgebê/Rungeve:
Feito de misanga marrons, corais e seguis (um tipo de conta).
Lagdibá/Dilogum:
Feito de fios múltiplos, em conjuntos de 7, 14 ou 21. São unidos
por uma firma (conta cilíndrica).
Esú
–
Contas Pretas intercaladas com Contas Vermelhas ou contas Cinzas.
Ogum
–
Contas Verde ou azul marinho
Osóssi
–
Contas Azul-turquesa
Omulú
–
Contas Brancas Raiadas de Preto e Marrom
Osumaré
–
Contas verdes Raiadas de Amarelo
Ossaim
–
Contas Verdes rajadas de branco
Iroko
–
Contas Verdes intercaladas com Contas marrom
Logun
Edé –
Contas Azul-turquesa intercaladas com Contas douradas.
Osum
–
Contas Douradas ou Contas de Âmbar
Iemanjá
–
Contas Brancas translúcidas ou Contas de Cristal
Iansã
–
Contas Marrom ou Contas de Coral.
Obá
– Cinco
Contas Vermelho escuro intercalada com uma Conta Amarela, podem ser
tipo cristal.
Ewá
– Contas
Vermelhas rajadas de amarelo
Nanã
– Contas
Brancas Rajadas de Azul marinho
Sangô
– Contas
Vermelhas ou marrom intercaladas com Contas Brancas
Osalá
– Contas
Branco Leitoso.
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